Somos tão únicos, que aos 6 meses de gestação, ainda lá na barriga de nossas mães, nós já tínhamos criado nossas impressões digitais nos pés e nas mãos. Isso, de uma forma direta e conclusiva nos torna únicos em um mundo com mais de 7 bilhões de pessoas.
Após nosso nascimento, passamos por um processo de evolução e envolvimento de comportamento baseado no lar e na comunidade em que nascemos, ou seja, começamos a nos espelhar baseado no que vemos, e ansiosos sempre por uma aprovação.
Neste momento, uso a grande frase do filósofo Jean-Jacques Rousseau, “o ser humano nasce bom, a sociedade que o corrompe”, este fato é notório pois começamos a comprar coisas que não precisamos, com dinheiro que não temos, para impressionar as pessoas que não gostamos e se quer conhecemos. Isso se chama comportamento de aprovação social.
O gatilho mental da aprovação social (ou prova social) é um dos gatilhos mais fortes que existem. De acordo com o seu princípio, uma pessoa decide em que acreditar ou como agir por meio da observação de outras pessoas
Mas se pensarmos bem, será que este é realmente o melhor caminho a seguir, onde somos pré-formatados a acreditar na evolução mediante histórico de décadas passadas que já não fazem tanto sentido com toda informação disponibilizada.
Temos o poder de sermos únicos, de entendermos nossa própria necessidade de evolução, podemos criar novas narrativas e contar novas histórias, claro sempre levando em consideração a básica ética de convivência e respeito com todos em nossa volta.
Imagine que cada ser humano é um mundo diferente, é um cérebro envolto de um universo de galáxias intermináveis de mais perguntas que respostas, e é isso que nos faz viver a vida na expectativa de algo que queremos e ao mesmo tempo não sabemos se é o certo ou não. Um paradoxo infinito mas estimulante de teorias e conspirações de auto sabotamentos imersos, prontos para emergir.
Não precisamos seguir uma cartilha detalhada, nos dirigindo para onde ir. Você já pensou o tanto de coisas que perde todos os dias, quando não vai a praça perto da sua casa? Quando não viaja para a cidade do interior perto da sua casa, quando não senta e respira de verdade, curtindo o seu presente.
Me lembro de uma cena do filme Perdido em Marte lançado em 2015 com Matt Damon, onde ele passa um monte de desafios em uma missão ao planeta Marte, e além de todas as cenas e efeitos que passa o filme, a cena que mais me chamou atenção foi no final, quando ele sentado em uma praça, lendo um livro, respira e observa um broto nascendo, notando a importância de olhar os detalhes e aproveitar os momentos, afinal, nossa vida é finita, e não sabemos quando não iremos mais fazer parte dela.
Hoje somos inundados de conteúdos em redes sociais, onde o mundo perfeito nos rodeia em uma tela de smartphone, onde o real se mistura com o fantástico mundo de Bob.
E podemos nos inspirar em pessoas de sucesso, mas não devemos de forma alguma copiá-las ou querer superá-las. Ao fazermos isso, vamos gastar energia em busca de uma trajetória que não nos pertence e com isso, nunca nos sentiremos bons o bastante.
Neste ponto que começa a chamada síndrome do impostor: um termo psicológico que descreve um padrão de comportamento no qual você duvida das suas realizações e tem um medo persistente de ser exposto como uma fraude. Você não confia no que pode ser, baseado em uma medida que não é sua.
Use o poder de ser quem você é, use use a seu favor, seja grato pelo que tem hoje, não foque somente no que deveria ter, aproveite a jornada, crie novas histórias, ouça mais as pessoas ao seu lado, seja uma referência em um mundo de pessoas perdidas, pare, respire e seja único.
Até ! 🙂
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