A Romênia se tornou o 16º país a assinar o Acordos Artemis, liderado pela NASA, comprometendo-se com as nações participantes para uma exploração pacífica da Lua e além. Enquanto a agência espacial se prepara para retornar à superfície lunar, ela espera que mais países embarquem nessa cooperação internacional.
O documento foi assinado em 1º de março pelo presidente e CEO da agência espacial romena, Marius-Ioan Piso, durante um evento virtual sediado no Ministério das Relações Exteriores, em Bucareste — capital da Romênia.
O administrador da NASA, Bill Nelson, disse que agora, mais do que nunca, é importante que as nações trabalhem juntas, além das fronteiras internacionais. “para fortalecer as parcerias e garantir o uso do espaço sideral para fins pacíficos”.
A Acordos Artemis estabelece uma série de princípios que orientam a exploração pacífica e responsável da Lua e do espaço em si. Para Piso, a entrada da Romênia no Acordos vai inspirar uma nova geração de cientistas e exploradores no país.
Quem faz parte do Acordos Artemis
Quando o Acordos Artemis foi lançado em 2020 pela NASA e pelo Departamento de Estado dos EUA, oito países já haviam assinado o documento:
Austrália;
Canadá;
Japão;
Luxemburgo;
Itália;
Reino Unido;
Emirados Árabes Unidos;
Estados Unidos.
De lá para cá, mais oito nações passaram a fazer parte da cooperação internacional enquanto planejam maneiras de contribuir com a exploração da Lua:
Romênia;
Ucrânia;
Coreia do Sul;
Nova Zelândia;
Brasil;
Polônia;
México;
Israel.
O principal objetivo do Acordos é criar um ambiente seguro e transparente para facilitar a exploração espacial, ao lado da ciência e das atividades comerciais, para o benefício de todo o planeta. A NASA espera que mais países assinem o documento nos próximos meses ou anos.
O Programa Artemis pretende retornar com a humanidade à Lua em 2026 e tem como meta estabelecer a presença humana de maneira contínua por lá. O programa incluiu a estação lunar Gateway e um pouso tripulado no polo sul lunar.
Antes disso, uma série de outras missões precisam ser realizadas para garantir o sucesso do retorno à Lua. A primeira delas, a Artemis I, destinada a um voo não tripulado ao redor da Lua, está prevista para ser lançada entre maio e junho desse ano.