Vivemos em uma geração em que as pessoas tendem a responder afirmativamente, antes mesmo de ouvir a pergunta. É comum ouvirmos “sim”, “OK” e “entendi” sendo pronunciados sem que a pessoa tenha, de fato, compreendido o que foi dito. Isso se deve, em grande parte, à pressão que a sociedade exerce sobre nós, fazendo com que seja valorizado o que demonstramos saber ao invés do que realmente sabemos.
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Após a Segunda Guerra Mundial, surgiu o conceito do “Sonho Americano”, no qual tudo era possível e os sonhos eram vendidos na teoria, mesmo que fossem diluídos pela realidade. Com o passar do tempo, as pessoas começaram a associar erroneamente a palavra “não” e o termo “não sei” com incompetência. Esse equívoco desencadeou um efeito dominó, onde cada vez mais é difícil encontrar a peça final.
Nesse mesmo período, a tecnologia começou a se desenvolver rapidamente, saindo do ambiente privado e ganhando a esfera pública. A Lei de Moore, que diz respeito à exponencialidade da tecnologia, entrou em ação. Isso significa que começamos a ser “Multi-Tarefas”, não sei quem inventou este termo, mas provavelmente deve estar se remoendo de remorço no tumulo (rs).
A disponibilidade imediata de informações e facilidade de acesso à tecnologia podem criar uma ilusão de conhecimento. As pessoas estão acostumadas a buscar respostas prontas e soluções instantâneas, muitas vezes sem compreender verdadeiramente o assunto em questão.
Nesse contexto, a importância de saber dizer “não sei” se torna cada vez mais relevante. Ao reconhecermos nossas limitações e falta de conhecimento em determinado assunto, temos a oportunidade de aprender e evoluir.
Quando alguém afirma saber algo sem realmente ter entendido, cria-se um ambiente onde a superficialidade impera. Assim, as ideias construídas em cima de fundamentos frágeis podem desmoronar facilmente, causando consequências indesejadas.
Há muitos anos, no início dos anos 2000, eu era assistente operacional em uma empresa. Nessa época, foi me solicitado que fizesse uma viagem para um cliente, onde eu deveria realizar ações para melhorar a visão e interpretação dos dados. Lá fui eu, fazer minha primeira viagem de avião para falar sobre um projeto de analytics em uma multinacional.
Para vocês terem ideia, naquela época foi meu primeiro voo de avião, e comecei com o Fokker 100 da TAM. Foi durante essa viagem que descobri que era possível abrir torneiras sem precisar usar as mãos, apenas com um movimento. Imagina um mineiro indo pela primeira vez em São Paulo, não epoca onde nem whatsapp existia. A vida como ela é (risos).
Eu iria participar junto com outros assistentes operacionais de São Paulo, analisando a melhor maneira de trabalhar com os dados de milhões de clientes. E lá estava eu, em São Paulo, mais precisamente em Interlagos, descobrindo tudo literalmente na prática. Na sala de reuniões, estávamos todos sentados em uma mesa discutindo opções, quando entra o diretor geral da multinacional.
Eu, totalmente inexperiente na vida corporativa, comecei a perceber que, a cada três palavras em uma frase, uma delas era um termo em inglês: networking, analytics, B2B, B2C, budget, e por aí vai. No final, o diretor perguntou se tínhamos alguma dúvida, e a sala, em coro, respondeu não.
Eu, com a voz embargada, mas ciente da importância de compreender completamente a mensagem transmitida, decidi me manifestar levantando a mão. Todos ao redor me olharam, e eu questionei sobre a ação, compartilhando o que eu havia entendido e perguntando se era correto. O diretor respondeu, fazendo apenas algumas correções e me direcionando melhor para o que ele queria.
Após eu ter perguntado, outras pessoas começaram a levantar as mãos e expressar suas próprias dúvidas. Ficou claro que, na verdade, todos haviam respondido “não” inicialmente apenas por dizer. O resultado foi que o diretor elogiou minha atitude, me convidou para fazer um tour na fábrica, me nomeou líder do grupo naquele dia, e o resto é história.
Dizer “não sei” não é um sinal de incompetência, pelo contrário, é uma demonstração de humildade e abertura para aprender. Aqueles que estão dispostos a admitir suas lacunas de conhecimento têm mais chances de obter sucesso a longo prazo.
Além disso, o ato de dizer “não sei” também é um convite para a colaboração. Ao reconhecer que não temos todas as respostas, estamos estabelecendo um ambiente propício para o compartilhamento de conhecimentos e experiências. Podemos aprender com os outros e construir conexões significativas ao redor do aprendizado mútuo.
A sociedade precisa valorizar mais a busca pelo conhecimento genuíno e a aprendizagem contínua. É fundamental entender que ninguém sabe tudo e que o verdadeiro saber provém da curiosidade, da vontade de aprender e da disposição para aceitar que não sabemos tudo.
Portanto, é essencial abandonar a ideia equivocada de que dizer “não sei” é sinônimo de incompetência. Na verdade, é um sinal de maturidade intelectual e uma oportunidade de crescimento. Aqueles que conseguem reconhecer sua falta de conhecimento e estão dispostos a aprender são, sem dúvida, os que alcançam o verdadeiro sucesso.
Obrigado por ler até aqui e até amanha.
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